Fecho os olhos, degusto
Três tendas futuristas,
cada um com uma função específica
Barras de chocolate e
cupulate prontas para serem vendidas
Sabedoria ancestral, preservação
aliada à alta tecnologia para uma nova Bioeconomia
A Amabela se
junta a outra A, A como Amazônia, Amazônia 4.0. E juntas essas fazem a
diferença, não só no Cupulate. Ah, Cupulate é nada mais do que um chocolate
delicioso, feito não da amêndoa do cacau, Theobroma cacao, mas do seu irmão, o cupuaçu, Theobroma
grandiflorum. Amabela, por sua vez, é uma organização de mulheres de
Belterra que produz hortaliças e outros produtos da agricultura familiar. Elas
são bem conhecidas aqui em Alter na nossa feirinha do Sábado e também da feira
semanal da Ufopa em Santarém. A Amazônia 4.0 é a concretização de um sonho
vanguardista e futurístico. Nascido de uma visão inovadora dos irmãos Nobre,
uma família de cientistas renomadíssimos, agora faz diferença lá na base com a
proposta urgente de manter a floresta Amazônica em pé. Saíram dos seus
gabinetes, pensando diferente, arregaçaram as mangas para se lançar a um
desafio.
Uma floresta
como a Amazônia
BR 163 – de um lado
soja e milho a perder de vista, do outro lado a FLONA. Amazônia
4.0, o número 4.0 se refere à que se chama a Quarta Revolução Industrial, já em
pleno funcionamento, usa tecnologia de ponta junto com inteligência artificial
que permite, por exemplo, que as máquinas aprendam quase sozinhas. Entram novos
conceitos como biometria, automatização, a energia é gerida com placas solares.
Com isso o produto pode ser completamente rastreado, do meio da floresta até o
consumidor. E aqui é o pulo de gato, a resposta dos cientistas. Vislumbraram de
juntar essa tecnologia de ponta com tudo que a Amazônia tem de mais valiosa,
suas matérias primas e seus povos. Essa revolução industrial faz possível
produzir em qualquer lugar, também no meio da floresta.
Alta tecnologia, leve,
móvel, autossuficiente e sustentável
Novos modelos de negócio com a
Bioeconomia
Aproveitar-se
das riquezas da Amazônia significava até muito pouco tempo atrás pura
exploração, deixando muito pouco para quem vive por aí. Quem lucra com suas
riquezas são os atravessadores, as indústrias, quem exporta é quem transforma
num produto final. Isso vale tanto
Outro
conceito, do momento
As Amabelas defendem os
seus territórios! O Tuk-tuk é extremamente sofisticado – transporta o chocolate
resfriado!
Academia Amazônia
Outra chave
para esses laboratórios móveis, um tipo de sala de aula itinerante, é a
sustentabilidade e a maneira inovadora de encurtar caminhos. Feitas de tendas
flexíveis, leves, facilmente instaladas, a faculdade 4.0 faz questão de não
deixar nem pegadas
A cereja do
bolo é o intuito claro de valorizar conhecimentos ancestrais e tradicionais que
se juntam e aproveitam de produções automatizadas e computadorizadas, já que essa
tecnologia não precisa de mão de obra especializada. Empreender com produtos
não madeireiros, da floresta Amazônia, promete. Impacta, e mostra aos alunos e alunas
Máquinas computorizadas facilitam muitas etapas como a torra do cacau
Cacau, chocolate e cupulate, um pouco
de história Descobertas
recentes levam a acreditar que o cacaueiro, Theobroma
cacao, parente próximo do cupuaçu, seja brasileiro, originário das bacias
dos rios Orenoco e Amazonas Dessa
maneira, o cacau vira fonte
de renda para muita gente. Com os preços da amêndoa do cacau a altura, a
plantação de cacau sustentável beneficia toda a Amazônia, gerando emprego,
renda e sustentabilidade. Conforme a
As Amabelas produzindo
para uma feira que fechará o ciclo do seu curso com muita degustação e quem
sabe, já a primeira pesquisa do mercado. Chocolataria bean-to-bar Assim as
Amabelas entraram de cabeça numa imersão de 30 dias que alterava entre É exatamente essa realidade que o I Mais
informações: https://amazonia4.org/ Amabela https://o-boto.com/blog/amabela-a-historia-de-75-agricultoras-de-belterra-contra-o-veneno-da-soja