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Resgatando e protegendo animais em Alter do Chão - a estória um gatinho de poucos dias

Resgatando e protegendo animais em Alter do Chão - a estória um gatinho de poucos dias
Susan Gerber-Barata
nov. 3 - 4 min de leitura
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É achado por uma turista. Tinha dias, nem uma semana de vida. Os olhos ainda fechados. O grupo de protetores de animais de Alter do Chão recebeu ele como outros antes e conseguiu o que poucos conseguem, fazer ele sobreviver os primeiros dias muito críticas. Aqui o relato das experiências e as dicas o que se deve fazer com um gatinho tão minúscolo que na verdade pouca chance tem de sobreviver e foi cruelmente abandonado.

Gatos tão pequenos tirados dos cuidados maternos  tem pouquíssimos chances de sobreviver pelo simples fato que ainda não conseguem segurar e regular a própria temperatura corporal. Uma saída que as voluntárias dos Protetores de Animais de Alter do Chão acharam é fazer com o gatinho o que se faz com bebés – colocar eles perto do corpo de uma pessoa ou nesse caso outra gata. 

Além disso, precisam ser alimentados cada doois ou três horas com leite especial, caríssimo, mas vale a pena.

Aqui o depoimento emocionante da Dona que o achou pouco tempo antes da sua volta.



Aqui já abriu os olhos o que acontece com 8-10 dias

O nosso gatinho era extremamente sortudo. Não só achou outros filhotes que o acolheram, mas também nos primeiros dias uma ama de leite. Uma gatinha castrada há tempo o adotou e começou a produzir leite!!! Quase um milagre.

Mais tarde ela o recusou e ele precisava ser amamentado com uma mini-mamadeira.

Mas está ficando cada vez mais parecido com um gato de verdade, esperto, curioso e já achou um monte de amigos.


Até o alcançou uma crise de constipação. Esqueci-me de mencionar – gatinhos minúsculos precisam ser estimulados para fazer xixi e coco com regularidade. Para isso, enfim o tutor assumiu ser mãe, vai estimulando massageando a parte inferior do abdômen. E os gatinhos, igual à gente, cada um tem sua maneira de defecar. Uns resolvem uma vez por dia cagando uns bolinhos, outros uns salchisinhas comprimidíssimas cada dois ou três dias.

E todos já vêm com vermes da mãe. E foi um vermífugo que congestionou o coitadinho. Foi resolvido com uma infiltração de Coca-Cola. Claro que foi o veterinário que fez. Uma tentativa com um pouco de polpa de mamão e um único caroço da mesma fruta não foi tão bem sucedida.

Como vocês veem, ele sobreviveu a tudo e aqui está gritando de fome! Fome! Fome!


E agora, com a barriguinha menos inchada, ele só cresce e já tem o seu lar garantido. Infelizmente todos esses altos e baixos com um ser tão minúsculo tem só um problema – é muito difícil de doar uma lindeza ou nesse caso um lindão desses!

Gatos só devem ser tirados da mãe com no mínimo de 10 - 12 semanas de vida. Separações precoces são traumáticas e podem comprometer a saúde corporal e mental do gatinho. A primeira vacina já podem tomar com dois meses com mais dois reforços. Importante é castrar tanto fêmeas quanto machos. 


Segue a galeria de outros resgates minúsculos que o grupo de Protetores de Alter do Chão já resgatou. Não todos sobrevivem, mas quem sobrevive hoje é bonito, saudável e com tutor responsãvel.

Zé Miudínho muitíssimo bem agasalhado porque ainda não consegue segurar a temperatura corporal.

E já bem maior e pronto para mudar-se para o seu novo lar definitivo.

Jujuba em vários momentos

Cabe perteitamente por dentro de uma meia...Mas o melhor lugar ainda é bem quentinho....







Fotos e vídeos Damisi Janicke e Malu Crespo








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