Por coletivo de repórteres Boto no evento
O carimboleiro Corona Soares, de Alter do Chão, deu uma oficina para explicar os instrumentos tradicionais usados no curimbó, conversar sobre as diferenças do estilo e mostrar a pegada mais suave aqui no Oeste do Pará. Coolrimbó!
Crianças, jovens e adultos aprenderam a batucar no ritmo da floresta. A vida pulsa.
O ritmo mostra a cultura indígena devorando a influência de percussão dos negros na Amazônia e, também, das palmas e sopros dos portugueses.
O que é MUTAK?
A Mukameẽsawa Tapajowara Kitiwara (MUTAK) é o nome originalmente escrito em Nheegatu, que significa em português: “Mostra de Arte Indígena do Baixo Tapajós”, valorizando a língua nativa local. A mostra é uma ação de fortalecimento e resgate cultural indígena, de proteção da memória e ancestralidade dos povos da região e de valorização de suas artes e ofícios.
A III MUTAK acontece nos dias 27 e 28 de julho em Alter do Chão, reunindo 13 povos originários dos municípios de Aveiro, Belterra e Santarém: os indígenas Apiaka, Arapiun, Arara Vermelha, Borari, Kara-Preta, Jaraki, Kumaruara, Munduruku, Maytapú, Tapajó, Tapuia, Tupinambá e Tupaiú.