Por coletivo de repórteres Boto no evento
Para chacoalhar o esqueleto, a programação do III Mutak ofereceu no primeiro dia, antes da festa de abertura, uma oficina de dança de carimbó tradicional.
Marcele Santos, nascida em Belém e moradora Alter do Chão, é professora de dança de carimbó já conhecida na vila.
https://www.youtube.com/watch?v=JHdozENjTUs
A oficina reuniu em torno de vinte jovens, crianças e adultos, da comunidade e turistas, que suarama camisa e rodaram a saia ao som to curimbó e à luz de um lindo sol poente.
Marcele ficou extremamente feliz com os resultados, e celebrou: “pude ensinar os passos da dança, reverenciar os mestres e contar um pouco da história do carimbó tradicional, que é Patrimônio Cultural Brasileiro!”.
O que é MUTAK?
A Mukameẽsawa Tapajowara Kitiwara (MUTAK) é o nome originalmente escrito em Nheegatu, que significa em português: “Mostra de Arte Indígena do Baixo Tapajós”, valorizando a língua nativa local. A mostra é uma ação de fortalecimento e resgate cultural indígena, de proteção da memória e ancestralidade dos povos da região e de valorização de suas artes e ofícios.
A III MUTAK acontece nos dias 27 e 28 de julho em Alter do Chão, reunindo 13 povos originários dos municípios de Aveiro, Belterra e Santarém: os indígenas Apiaka, Arapiun, Arara Vermelha, Borari, Kara-Preta, Jaraki, Kumaruara, Munduruku, Maytapú, Tapajó, Tapuia, Tupinambá e Tupaiú.