Por coletivo de repórteres Boto no evento
Depois da cerimônia de abertura, grupos de Alter do Chão do Movimento de Carimbó do Oeste do Pará esquentaram a praça do CAT. Para quem tinha feito a oficina de dança no período da tarde, agora era hora de praticar com estilo! Botos e rainhas invadiram a pista. O mundo parou para dançar.
Grupo Banzeiro de Carimbó
O grupo Banzeiro deu o primeiro show, às 22h . Depois de ouvir o rufar dos tambores, o convite das maracas e do banjo, saias começaram a rodar em estampas floridas.
https://www.youtube.com/watch?v=o8H2V69qF2Y
Grupo Kuatá de Carimbó
Por volta de 23h, o grupo Kuatá comandou a festa.
https://www.youtube.com/watch?v=gUx8B4meyAs
Suraras do Tapajós
E para fechar a noite com chave de ouro, as mulheres indígenas do coletivo Suraras fizeram o chão tremer.
https://www.youtube.com/watch?v=Pw_ij-uekbY
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O que é MUTAK?
A Mukameẽsawa Tapajowara Kitiwara (MUTAK) é o nome originalmente escrito em Nheegatu, que significa em português: “Mostra de Arte Indígena do Baixo Tapajós”, valorizando a língua nativa local. A mostra é uma ação de fortalecimento e resgate cultural indígena, de proteção da memória e ancestralidade dos povos da região e de valorização de suas artes e ofícios.
A III MUTAK acontece nos dias 27 e 28 de julho em Alter do Chão, reunindo 13 povos originários dos municípios de Aveiro, Belterra e Santarém: os indígenas Apiaka, Arapiun, Arara Vermelha, Borari, Kara-Preta, Jaraki, Kumaruara, Munduruku, Maytapú, Tapajó, Tapuia, Tupinambá e Tupaiú.