Por Fernanda Sarmento e José Roberto Aguilar
Na passarela feita com areia, folhas e paus secos, Alter parou para ver um desfile contemporâneo de moda indígena. Com idealização e estilo de roupa de Nilva e Nalva Borari, coordenação geral e apresentação dos modelos de Nilva Borari, maquiagem tradicional de Giordana Sousa, pintura dos guerreiros de Neila Borari, o desfile trouxe para os dias de hoje roupas com estamparia indígena, colares, pulseiras, mandalas, cerâmicas e pinturas corporais. Confira!
Flavia Borari traz colares modelados em argila inspirados no grafismo da cerâmica tapajônica, veste o estilo indígena Surara Borari com estampa do grafismo jabuti que representa força, resistência e longevidade. no braço, veste bracelete de cuias com grafismo indígena.
Élida Kumaruara traz um colar inspirado na cerâmica tapajônica, usa vestido estilo Surara Borari com grafismo de jabuti e a pintura corporal na perna e nos braços do seu povo Kumaruara
Aline Borari traz um colar e brincos elaborado em escama de pirarucu tingido com tinta natural de folha de craajiru, pintura facial em traços finos com tinta de urucum e pintura corporal na perna com grafismo de jabuti Borari
Aline Borari desfila
Viviane Borari traz colar em mandala feito com teçume de palha de tucumã tingidos com tinta natural de folhas da floresta, pulseiras e brincos de miçanga com grafismo de jabuti. Na pintura corporal apresenta também o grafismo de jabuti Borari.
Raquel Tupinambá traz colar e pulseira de miçanga da produção Borari por artesão indígena da TI Maró, usa vestido estilo indígena Surara Borari com grafismo inspirado na cerâmica tapajônica. Leva no seu rosto pintura de urucum em traços finos.
Raquel Tupinambá desfila
Claudia Tupinambá ela traz um colar em cerâmica de muiraquitã, um amuleto de proteção, sorte, progresso e fertilidade. O par de brincos de miçanga também traz grafismo em formato de muiraquitã. Na pintura corporal da perna traz o grafismo do jabuti Borari.
Claudia Tupinambá desfila
Raquel Tupi traz uma mandala com teçume em palha de tucumã, tingido com tinta natural de folhas da Amazônia. Traz em sua pintura corporal o grafismo indígena de seu povo e na pintura facial traços finos com urucum. Usa um vestido estilo Surara Borari, com grafismo inspirado na cerâmica tapajônica.
William Borari traz um bracelete Arapiun e dois colares de cerâmica, modelado em argila: um é um muiraquitã em formato de sapo e outro uma mandala com grafismo da cerâmica tapajônica. Tem pintura facial de urucum. Usa roupa estilo Surara Borari com grafismo de jabuti.
Willian Borari
Aron Borari traz um colar Arapiun elaborado com miçangas. Veste estilo Surara Borari . Pintura facial com urucum.
Henrique Borari traz colar de muiraquitã em cerâmica. Bracelete Arapiun feito com miçangas. Veste Surara Borari. Pintura facial com urucum e corporal grafismo jabuti Borari.