POR DENNIS RAMOS PINTO
No quintal da minha casa há um cajueiro. É um pequeno arbusto que com o passar dos anos não cresce e raramente dá algum fruto. Lembro-me que no ano passado foram só dois pequenos.
Outro dia saí na varanda e puder ver que no cajueiro havia um caju maduro. E ali estava o cajueiro olhando para mim e, humildemente, me ofertando o único fruto que conseguira gerar neste ano.
Me aproximei e, colhendo o fruto, pude sentir sua generosidade. Nesse momento, notei o quanto estava debilitado e pude sentir o quanto foi difícil vencer os desafios para o que estava me ofertando. Senti, também, o quanto eu o havia ignorado.
Cajueiro, minha gratidão! Por teus frutos... pelo que fizeste em mim amadurecer.