Reunião na Sede do Sindicato de Servidores Públicos contou com a participação de representantes do movimento social e o agronegócio. Marcada para o mesmo dia e mesmo horário da paralisação nacional contra as reformas trabalhistas, a audiência tinha como objetivo analisar o diagnóstico das oficinas realizadas em diversas comunidades e bairros para discutir a revisão do Plano Diretor.
Por Teresa Harari
A audiência começou com a formação de grupos de trabalho divididos em eixos temáticos, entre eles infraestrutura, meio ambiente, agricultura e habitação. A sala era pequena e inadequada para a dinâmica dos grupos de trabalho, pois era impossível escutar e debater no meio de tantas vozes.
Leilane questionou o secretario de planejamento, Ruy Corrêa, sobre essa questão. O secretário passou a palavra para outra pessoa, que confirmou o interesse da prefeitura em municipalizar as praias da região.
A audiência prosseguiu com os grupos de trabalho, sendo que alguns grupos foram para o ginásio na parte de trás da sede. Apenas o grupo destinado ao eixo de agricultura se recusou a continuar o debate com os representantes do movimento social. Dessa forma, foram formados dois grupos diferentes para tratar das questões relativas à agricultura.
Depois de menos de uma hora de trabalho, os grupos foram chamados para a leitura do diagnóstico e as complementações de cada grupo. Esse processo demorou algumas horas, foi bem cansativo, não havia se quer um projetor para que o público acompanhasse as leituras e as votações eram facilmente manipuláveis. Essa dinâmica expõe a falta de preparo da prefeitura e metodologia mal feita.
A próxima reunião sobre o tema será a conferência, onde as propostas para o Plano Diretor serão debatidas. Ela ocorrerá nos dias 23 e 24 de novembro, em local a ser definido.